A importância do chocolate para São Tomé e Príncipe

A importância do chocolate para São Tomé e Príncipe

O chocolate não é apenas um deleite ou uma indulgência doce. É um safári que explora todos os nossos sentidos, levando você através dos continentes e no coração de uma narrativa que remonta a milênios. É uma história de praias distantes, de descobertas e aventuras. É uma história de progresso, de empreendimento e ciência. Acima de tudo, é uma história de paixão – uma paixão que conquistou o mundo.

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 COLHER A FRUTA DO CACAU DIRETAMENTE NA ÁRVORE E PROVAR PELA PRIMERA VEZ! FOI ALGO INCRÍVEL. 

Tenho a maravilhosa oportunidade de conhecer produtores de cacau e suas famílias com o incrível privilégio de ter um vislumbre de suas vidas enquanto visito suas plantações de cacau em todo o mundo.

São Tomé e Príncipe é uma nação insular no Golfo da Guiné, ao largo da costa equatorial ocidental da África Central, onde o cacao tem enorme importância para economia local.

COMO ESTA HISTÓRIA COMEÇOU

Em 1822 os portugueses habitaram as ilhas vazias trazendo escravos e mudas de cacau do novo mundo, o nosso Brasil. A partir dai, espalhou-se para a Nigéria, Gana e Costa do Marfim. Em 1913, o segundo menor país da África, São Tomé, tornou-se o maior produtor mundial de cacau  e ganhou o título de “ilhas de chocolate”.

Sob o domínio colonial dos portugueses, a produção de cacau era organizada em roças. Após a independência de São Tomé, em 1975, a falta de investimento e a queda dos preços globais do cacau fizeram com que as fortunas que foram criadas a base do chocolate de São Tomé derretessem.

Hoje, muitas das roças de caçou estão abandonadas, cobertas de árvores e mato que precisam desesperadamente de podas. As roças eram mais do que locais de trabalho, eram como pequenas cidades com casas, escolas e hospitais. Tinha tudo que a comunidade local necessitava.

O TURISMO DO CHOCOLATE

Em 2012, toda a ilha foi proclamada como Reserva Bio da UNESCO. O que ajudou a liderar o renascimento da indústria de cacau de São Tomé e Príncipe. Na Ilha de Príncipe, o bilionário sul-africano de TI e astronauta Mark Shuttleworth e o HBD Group, passaram a investir em turismo sustentável com uma pequena rede de hotéis e agricultura, em particular, o cacau.

Ainda podemos encontrar descendentes das plantas originais Aqui foram trazidas do Brasil em algumas roças.

Com mais investimentos e atrativos para o turista, São Tomé e Príncipe vem recebendo cada vez mais viajantes, incluindo gente interessada em conhecer as roças, a historia das ilhas com o chocolate e, claro, saborear o produto final nas fabricas que voltaram a ativa e se preparam para receber esses turistas.

Pegando carona na relação de São Tomé e Príncipe com o chocolate, passeios com esse tema vem sendo criados e cada vez mais buscados.

Hoje, além dos passeios e excursões pelas antigas roças de cacao e sua estrutura da época da colonização Portuguese, é possível encontrar atividades como jantares onde o menu é todo desenvolvido a base de cacau, safaris pelas roças e muito mais.

O chocolate é uma das maiores paixões mundiais, difícil achar alguém que não goste ao menos do cheiro de chocolate no ar. E como um pais ainda em desenvolvimento, São Tomé e Príncipe não poderia deixar essa historia de lado. A exploração do ecoturismo ligado ao chocolate vem trazendo benefícios a população, preservando sua historia e gerando uma melhoria na infraestrutura para receber ainda melhor seus visitantes.

Com tudo isso, é impossível negar a importância do chocolate para a comunidade e para a economia de São Tomé e Príncipe. Agora so resta pegar um avião e desembarcar na Ilha do Chocolate para viver mais uma grande aventura.

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